Pulsar Sonhar
Pensamentos ao vento
5/16/2024
União
5/13/2024
Pagando de bom moço
O contexto orienta o descaminho
A fofoca remolda a verdade
Prioridade nem sempre é necessidade
A peia é afago e carinho
O bom moço já não é tão bom
Desamado, desalmado e sozinho
A taxação é cruel e insuficiente
Para eleger o pai do ano
4/29/2024
Sensibilidade em três tempos
Sensibilidade aflora num vazio do coração
Desconfio que algo vem forte
É certeiro e infecta a mente
O tempo passa e vem a confirmação
Nada bom, nada justo e nem certo
Um relato desfavorável
Uma decisão não justificada
E a impunidade indelével
A cega não viu
Apesar do audio
Ninguém ouviu
Apesar do contexto
A verdade é insuficiente
Para salvar a criança
E a violência prospera
Mesmo com a fartura das provas
4/19/2024
Motivos para beijar
4/14/2024
A rolha da garrafa
O perfume na rolha da garrafa
Do vinho e dos lábios delirantes
Na primeira vez arde
Ao aspirar o aroma inebriante
A marca do cheiro dela
Que aquece o coração
Da realidade ao sonho
De frutas maduras da estação
De um tecido macio que deslisa
Pelas curvas da pele branca
Pelos delicados pelos dourados
Pela grata lembrança
3/04/2024
Os sonhos estão voltando
Desde quando eu parei de fumar, demorou um pouco mas os sonhos voltaram e conforme passaram os dias eles ficaram mais claros, vivos, nítidos, intensos e muito reais...
Eu não lembro de tudo, mas essa noite eu sonhei que estava indo para o trabalho. Eu chegava em um edifício enorme que parecia ser no vale do Anhangá, em São Paulo/SP. Eu entrei pela porta enorme e havia muita gente... na verdade havia muita gente, gente demais, dentro e fora do edifício... Eu passei pelo saguão e entrei no elevador. Lá dentro, havia mais cinco pessoas, sendo que duas pareciam, assim como eu, estarem indo ao trabalho e as outras três pareciam turistas. Durante a subida, um dos turistas sentou na porta do elevador impedindo que ela fechasse. Os outros dois turistas ficaram em pé ao lado dele enquanto que eu e os outros, no fundo do elevador, ficamos em pé achando aquilo muito estranho. E o elevador subiu em altíssima velocidade e em um determinado momento ele começou a girar como um pêndulo dentro de um sino enorme, como se todo o edifício fosse oco e os escritórios fossem uma casca muito fina. Enquanto o elevador girava intensamente, eu e os outros dois trabalhadores tínhamos medo de cair e não conseguíamos nos segurar em nada, enquanto que os turistas não se importavam... não tinham medo... foi quando eu consegui me firmar em algo e "subi para cima" do teto do elevador para tentar me salvar, foi quando o elevador se aproximou da beira de um dos escritórios da "casca" do sino e eu consegui saltar em segurança. Eu entrei no escritório e não era o meu andar e conforme eu fui andando eu sai de volta na rua, preocupado que ia me atrasar. Depois eu tentei voltar ao prédio para chegar no meu andar e ele não existia mais... eu acordei com uma agonia profunda que persiste até agora. Essa semana eu tenho um grande desafio que me assusta. Estou com medo do que poderá acontecer.